O sinistro de trânsito é definido pelo código de trânsito brasileiro como qualquer ocorrência que resulte em dano material, lesão corporal ou morte no trânsito.

 Precisamos sacudir à sociedade e autoridades para o que acontece no trânsito brasileiro, morrem 92 pessoas por dia, uma a cada15 minutos e a cada 2 minutos um é ferido e outro sequelado. Temos que combater com atitudes contundentes orientando sociedade e autoridades.

A situação no trânsito brasileiro é alarmante. Esses números são muito preocupantes e mostram a urgência de ações concretas tanto por parte da sociedade quanto das autoridades. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar a mudar essa realidade:

Campanhas de conscientização: Criar e promover campanhas educativas que enfatizem a importância da segurança no trânsito. Utilizar mídias sociais, televisão, rádio e escolas para disseminar essa informação.

Fiscalização rigorosa: As autoridades precisam aumentar a fiscalização e aplicar as leis de trânsito de maneira mais severa, incluindo multas e punições mais pesadas para infrações graves.

Infraestrutura: Melhorar a infraestrutura das ruas, estradas, incluindo a construção de passarelas, ciclovias e faixas de pedestres bem-sinalizadas para garantir a segurança de todos os usuários do trânsito.

Educação no trânsito: Incluir educação sobre segurança no trânsito no currículo escolar desde cedo. As crianças e jovens precisam entender a importância de comportamentos seguros no trânsito.

Iniciativas comunitárias: Encorajar a formação de grupos comunitários que promovam a segurança no trânsito e denunciem infrações. A participação ativa da comunidade pode ser um forte aliado nessa luta.

Tecnologia: Investir em tecnologia para melhorar a gestão do trânsito e detectar infrações, como câmeras de monitoramento e sistemas de controle de velocidade.

Promover uma cultura de respeito e responsabilidade no trânsito é essencial para salvar vidas. Só assim nossos hospitais terão redução significativa nos atendimentos do PS, centros cirúrgicos, internações em UTIs, enfermarias, fisioterapias, além de longos períodos de ocupação hospitalar.

Os acidentados mais frequentes são os motociclistas que necessitam de períodos longos de assistência hospitalar.

Tudo tem sido tão avantajado que não se dispõe de leitos para os doentes da clínica cirúrgica, clínica médica. O paciente diabético, cardiopata e de todas as demais clínicas são internados sem direito a um leito ocupando espaços em macas pelos corredores já que existem urgências vindas dos sinistros de trânsito.

Se temos uma UTI, por exemplo, com dez leitos, seis estarão ocupados com esses sinistros. Muitas vezes o profissional de saúde tem que avaliar pacientes vendo qual é mais grave para o atendimento imediato.

Fora isso, a preocupação, estresse, responsabilidade a que são submetidos os profissionais da saúde que executam suas atividades em plantões de 12 h e a fadiga, cansaço sempre estão presentes.

O quanto tudo isso onera o Sistema Único de Saúde, as vítimas e a sociedade.

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) citam que a sociedade brasileira perde cerca de 50 bilhões de reais por ano com sinistros de trânsito.

É tempo de reduzir os sinistros de trânsito. A adoção de medidas educativas, comunitárias e tecnológicas, aliada à promoção de uma cultura de respeito e responsabilidade é fundamental para salvaguardar vidas e reduzir os impactos negativos desses eventos. A colaboração entre governo e sociedade civil é essencial para construir um trânsito mais seguro e sustentável, garantindo um futuro melhor para todos.