Já houve quem disse que “governar é construir estradas”. Verdade ontem e hoje!!! Acrescentando agora que governar é também dotar o Brasil de um trânsito civilizado, onde o amor ao próximo se expresse no respeito às Leis de trânsito e à sinalização.
Os brasileiros aguardam com forte expectativa as eleições que se aproximam. Isso é natural em regimes democráticos como o nosso, marcado pelo respeito às liberdades individuais e coletivas. Neste pleito, a questão da Liberdade está perfeitamente colocada. Afinal, coincide com os 200 anos de Independência do Brasil!
Certamente todos os candidatos têm plena consciência de que os brasileiros, por sua História, origem e tradição abominam a violência e os regimes que limitam as liberdades essenciais. Não aceitam o controle da mídia, nem os artifícios jurídicos que em nome da defesa da Constituição, acabam por a conspurcar e amedrontar a população com seus atos, palavras, caras e beiços.
A imprensa tradicional, velha, carcomida e ideologicamente comprometida, acostumada, no passado recente, a viver de benesses do poder já não cumpre mais com seu papel de comunicação social que à tornara, no século passado, como um quarto poder.
Hoje as redes sociais, na palma da mão de todos, se tornaram o veículo principal de comunicação gerando conflitos com aqueles que eram conhecidos pelo superlativo de seus nomes e que hoje não passam de pasquins no tamanho de suas páginas e na qualidade de suas informações e análises.
Acintosos, cunham de ”fake news” o que é e o que não é, chegam ao ponto de criarem em suas estruturas, agencias checadoras de notícias, que como donos de uma verdade absoluta carimbam como mentiras o que os outros dizem ou pensam.
Senhores e Senhoras Presidenciáveis, os tempos são outros! A sociedade pós operação lava-jato, conectada e digitalizada, não admite mais os espetáculos de manipulação da opinião pública que no passado recente enganaram os eleitores com discursos laudatórios e com peças de mídia que mostravam um mundo irreal para ser alcançado.
Vive-se hoje em uma sociedade onde as fantasias políticas são indesejáveis. Os candidatos, todos! devem se aperceber que este é o século XXI e a cidadania cansou de conversa mole para boi dormir.
Efetivamente o que se quer é uma país livre, democrático, com uma economia liberal, com valores que fazem parte da família brasileira, porém aberto, crítico e sem o risco de qualquer tipo de centralismo, de autoritarismo e de corrupção.
Ora, para isso se efetivar de forma duradoura é necessário implantar um tripé de apoio que tenha na educação, na saúde e no trabalho os principais arrimos de sustentação.
Retomando o que acima foi dito é importante frisar aos Presidenciáveis a necessidade de se voltarem às questões do dia a dia. Retomarem, até mesmo, as estratégias de Washington Luiz, compreendendo que, o pós pandemia, significará em um aumento considerável na demanda de cargas e de pessoas e que, nessa situação, faltará vias e sobrará trânsito.
Assim, espera-se que o próximo governante invista pesadamente na prevenção de acidentes de trânsito, tirando o Brasil do ranking em que hoje se coloca. Para isso os legisladores brasileiros foram sábios ao prever no Artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro que a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
Manter a liberdade de expressão sem adjetivos ou subterfúgios, terminar as obras inacabadas e aplicar Leis de interesse social é tudo o que se espera daquele que for ungido pelo voto popular.
Doutor em Ciências Humanas e Mestre em História Econômica pela USP, criou e coordenou o Programa PARE do Ministério dos Transportes, foi Diretor do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, Secretário-Executivo do Gerat da Casa Civil da Presidência da República, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Ciências Sociais de
Florianópolis – Cesusc, Two Flags Post – Publisher & Editor-in-Chief.